No Brasil não se costuma comemorar o Halloween, mas também temos dados assustadores de desperdício, felizmente tem upcycling de abóbora para aproveitar todo seu potencial nutritivo!
Existe um lado bem assustador por trás da tradição americana de esculpir abóboras no Halloween, bilhões delas vão parar no lixo no dia seguinte às comemorações, causando problemas climáticos e muito desperdício.
Por aqui não temos essa tradição, porém também temos um desperdício enorme de abóboras. Nos EUA estima-se que das quase 100 mil toneladas de abóboras vendidas anualmente, quase 60% delas vá parar em aterros.
Tudo começa com o cabeça de abóbora
Certamente a imagem da abóbora esculpida não deve ser estranha para você.
Essa tradição de Halloween que pode ser chamada tanto de “Cabeça de Abóbora” como de “Jack da Lanterna”, surgiu lá na Irlanda.
Inicialmente, a história do Jack da Lanterna fala sobre um homem chamado Jack que era tão mesquinho que, quando ele morreu, nem Deus nem o diabo queriam aceitá-lo em seus domínios. Assim, Jack teria ficado solto, vagando nas noites com apenas um carvão em brasa para iluminar o caminho.
Jack teria decidido então esculpir um nabo e colocar o carvão dentro, o que criou uma lanterna que ele usou para sair assombrando o mundo.
Assustador, não é?
Mas o mais interessante disso é que na Irlanda, onde começou a tradição do Dia das Bruxas, a abóbora não era a estrela, eles usavam nabos e batatas.
Foi só quando o feriado atravessou o oceano, em direção aos EUA que a abóbora entrou em cena.
Nem deveríamos ter de lembrar que comida não deveria ser usada como decoração, mas enfim, a tradição existe e é preciso lidar com ela da melhor forma possível. Porém, a pior notícia, talvez, seja a de que esses resíduos orgânicos, quando estão em processo de decomposição, produzem gás metano.
Porém, existem soluções para isso e já vamos falar delas.
Spoiler: envolve upcycling.
Não são só as abóboras
Apesar do foco do problema estar no desperdício ele não é o único problema. Para você ter uma ideia, o Departamento do Meio Ambiente americano declarou que o Halloween como um todo é o problema. Além das abóboras, existe ainda a poluição das embalagens de doces, fantasias e decorações que, a maioria dos americanos compram novas, ao invés de usarem o que já possuem.
O jeito é fazer upcycling de abóbora
Muitas pessoas não sabem disso, mas a abóbora inteira é comestível: das sementes à casca.
O óleo extraído das sementes é fonte de gorduras insaturadas e também tem ferro.
Não jogue as cascas fora
Elas podem virar farinha e outros ingredientes para a indústria de alimentos.
Foi essa a ideia da Renewal Mill ao criar essa farinha com abóboras descartadas após o Halloween nos EUA. Esse ingrediente pode ser usado para fazer biscoitos, pães e bolos.
Também tem opções brasileiras, viu?
Cosméticos de upcycling de abóbora
Não são só alimentos que podem ser feitos de resíduos de abóboras. Produtos de beleza também.
A BYBI é uma marca americana que percebeu isso e desenvolveu uma máscara rejuvenescedora através do upcycling de abóboras.
As folhas e flores também são comestíveis
A flor de abóbora tem poucas calorias, mas é rica em nutrientes importantes, incluindo fibras, cobre, ácido fólico e vitamina A.
As folhas de abóbora são populares no continente africano, onde são adicionadas a ensopados, cozidos ou mesmo fritas. São ricos em ferro, proteínas, vitamina A e C. Aliás, sabia que as folhas também são fontes de proteínas? Já falamos sobre isso aqui.
Aproveitar ao máximo
Se na sua empresa a abóbora é ingrediente, que tal aproveitar ela inteira?
Não sabe o que fazer com as partes que jogam fora? Fale com a Upcycling Solutions, vamos transformar o que hoje é resíduo em lucro!
Referências: One Green Planet, TIFT, Food Link, Upcycle That, Olivia for the Ocean, Science Alert, USA Today, National Geographic, Cellep, Brasil Escola, Sustainable Food Trust, Capital Current, Healthline
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