Brincadeira de criança é mais legal com giz de cera upcycled

Brincadeira de criança é mais legal com giz de cera upcycled

Engana-se quem pensa que a infância será dedicada somente a smartphones, tablets e computadores. Com giz de cera upcycled, a brincadeira está garantida com segurança e sustentabilidade!

Já se perguntou pra onde vai aquele monte de pedaços de giz de cera que as crianças ganham nos restaurantes? Será que são comestíveis?

A fundadora da companhia japonesa Mizuiro se fez as mesmas perguntas e descobriu que a maioria dos lápis de cera são feitos com parafina proveniente de petróleo e que não são seguros caso as crianças comam (nem vou dizer que é ingestão acidental porque quem tem criança em casa sabe bem que elas ingerem de propósito, para desespero dos pais!).

Crianças do futuro - giz de cera upcycled

A ingestão de giz de cera tradicional pode causar obstrução intestinal./ Image: Awagami

Nos EUA restaurantes jogam no lixo cerca de 150 milhões de lápis de cera todos os anos – no Brasil não encontrei dados, acredito que seja mais ou menos o mesmo cenário.

De onde vem o giz de cera upcycled?

Veio daí a inspiração para criar lápis de cera comestíveis, à base de plantas e com descarte seguro, feitos à partir de resíduos alimentares.

Os lápis vegetais são feitos de uma cera sólida feita de farelo de arroz e óleo de farelo de arroz líquido – ambos resíduos do processo de polimento do arroz.

Para dar cor ela usa resíduos de frutas e vegetais como folhas de repolho, cascas de maçã e bagaço de groselha do processamento de suco, sendo que 80% das matérias-primas são de produção local no Japão.

Crianças do futuro - giz de cera upcycled

Bagaço de suco de groselha é pigmento para a fabricação de giz de cera upcycled./ Image: Awagami

A vantagem nesse caso é dupla, os filhos brincam em segurança e ainda comem vegetais!

Além do giz de cera upcycled, sabia que até os parquinhos podem ser upcycled? Confira nosso outro artigo aqui.

Uma coisa é certa: não há limites para a imaginação e, se depender da inovação, as crianças do futuro vão brincar ainda melhor.

Referências: Veg News, Awagami, New Atlas

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