Bug`s life: o caminho dos insetos até o seu estômago

Bug`s life: o caminho dos insetos até o seu estômago

Lembra da impressora 3D que imprime pizza? No futuro toda cozinha terá uma impressora 3D e todas as pessoas poderão ser alimentadas através dela. Mas e se a fonte de proteína dos cartuchos da impressora vier de insetos?

Não é de hoje que se fala em insetos para alimentação humana. Algumas culturas até já os consomem há muito tempo, na China é comum. O que fazer quando o que até então era algo de culturas distantes e de repente se aproxima de nós?

Cartuchos insetos

Cartuchos para impressoras 3D

população mundial está aumentando e a produção de carne é extremamente custosa ao meio ambiente, é difícil fechar os olhos e ignorar essa realidade.

Insetos China

Baratas fritas na China

Aos corajosos, no Brasil há um curso online que ensina como cultivar e consumir os bichinhos. No curso os pratos são feitos com insetos ou partes deles. No caso do cartucho para impressora, seria proteína isolada em pó, ou seja, quase um whey protein versão besouro.

Se ainda não é o suficiente para te convencer de que a comida do futuro está bem aí, há cinco razões pelas quais você deveria consumi-los: eles são nutritivos; emitem menos gases que as espécies tradicionais (boi, porco, frango); é econômico – custam menos para serem produzidos e têm maior índice de conversão de alimento em proteína; têm menor probabilidade de nos fazer adoecer e, por último, estão em toda parte.

Insetos na comida

Se desejas uma alternativa sustentável para o planeta e que não passe nem perto de pó de insetos, melhor torcer para que o “bacon vegetal” esteja à venda o mais cedo possível. E saiba também que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite a presença de até 60 fragmentos de insetos em 25g do pó de café que você bebe todos os dias (veja a legislação aqui). O FDA (Food and Drug Administration, dos Estados Unidos) permite 60 fragmentos de insetos por 100g de chocolate. Estima-se que cada pessoa consuma em média meio quilo de insetos por ano presente nos alimentos processados, então não tem por onde escapar. Melhor pensar que o que os olhos não vêem o coração não sente!

Referências: Info, Food Navigator, GrubstreetThe Wall Street Journal

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