Potencial mal-cheiroso: a inovação e as fezes

Potencial mal-cheiroso: a inovação e as fezes

Este post não é exatamente sobre comida, mas sobre o que um dia foi comida. Sim, falamos das suas fezes! Pode até não ser atrativo à primeira vista, mas acredite, o potencial é tão alto que alguns já chamam de ouro líquido!

A NASA estuda a possibilidade de fazer com que os astronautas de alguma forma “comam”suas fezes. Isto além de resolver o problema do acúmulo de resíduos ao longo da viagem, também diminuiria a quantidade de comida necessária a ser levada na missão. Mas como vocês podem imaginar, a ideia não é raspar o pinico, claro. Em conjunto com a Clemson University nos Estados Unidos em um projeto de 3 anos e 600 mil dólares os pesquisadores vão explorar alternativas para o problema. Um dos projetos prevê o uso de microorganismos para realizar a transformação. Se pensas em comer pizza ou alface no espaço, talvez a sobremesa você já saiba qual é…

Fezes no espaço

Fezes também podem virar água. Bill Gates provou e aprovou a água resultante do OmniProcessor, um sistema de tratamento e saneamento sustentável acessível a países em desenvolvimento. A “mágica” acontece porque apenas 20% das fezes é composta de biomassa fecal, o restante é líquido, então a máquina gera energia e água a partir de dejetos em apenas 5 minutos. A sujeira é toda fervida, a parte sólida vai para uma fornalha e a energia gerada alimenta a própria máquina. O vapor é tratado e sai pela torneira como água pura.

Pensa que é devaneio de cientista louco? Saiba que já há uma unidade do OmniProcessor funcionando em Dakar, no Senegal. O processador gera, além de água e energia, um material que é utilizado na fabricação de blocos pra a construção.Veja o vídeo abaixo para compreender o processo completo.

Um estudo constatou que os resíduos de um milhão de americanos podem conter até 13 milhões de dólares em ouro e metais preciosos. Falta ainda encontrar uma maneira de extrair os metais, reduzindo a atividade de mineração e diminuindo também a liberação de metais no meio ambiente. E aí, quer entrar na corrida pelo ouro?

Fezes ouro

Referências: Digital Trends, Tecmundo, G1, How Stuff Works

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