Novidades suculentas para o futuro do hamburguer

Novidades suculentas para o futuro do hamburguer

Já imaginou quanta quanta inovação um simples hamburguer pode conter?

Impossible Foods, empresa americana, criou um hamburguer totalmente vegetariano, mas que sangra e parece carne de verdade. Esqueça aquela proteína texturizada de soja que mais parece uma borracha temperada. Esta carne é sustentável para o planeta e atende os impulsos carnívoros.

O segredo é leg-hemoglobina, uma versão vegetal da hemoglobina animal, encontrada nas leguminosas (leia-se: ervilhas, feijões, etc). Diferente de outros tipos de plantas, elas são fixadores de nitrogênio e não conseguem retirá-lo diretamente da atmosfera, necessitando do auxílio da bactéria Rizóbio. Essas bactérias ficam nas raízes das leguminosas. Junto da leg-hemoglobina, elas realizam esse processo de conversão de nitrogênio em amônia, que pode enfim ser utilizado pela planta. O mais importante disso é que, assim como a hemoglobina, a leg-hemoglobina também muda de cor quando ligada ao oxigênio. É o que faz esta mistura avermelhada, com sabor  e cheiro de carne.

Hamburguer vegetal

Apesar de caro, custando 20 dólares por unidade (em torno de 60 reais), a invenção é mais barata e simples que a carne sintética. Desenvolvida na Holanda dois anos atrás, feita de células-tronco de animais, esta teve custo inicial de produção de aproximadamente 350.000 dólares (1 milhão de reais).

Como nem só de carne é feito hamburguer, também já descobriram uma alga com gosto de bacon. Pesquisadores da Oregon State University anunciaram a o desenvolvimento e patente de uma cepa de uma alga chamada Dulse (palmaria sp.). A ideia inicial era criar um alimento para o abalone, marisco consumido na Ásia, porém logo perceberam a semelhança com bacon.

hamburguer abalone

Abalone

O “bacon vegetal” quando frito adquire textura crocante e é bastante nutritivo. O desafio agora é produzi-lo em escala comercial. Chefs de cozinha parceiros já testam preparações com o ingrediente.

hamburguer bacon

Se no futuro não pudermos mais comer carne em prol do meio ambiente, pelo menos o “X-bacon” já está a garantido!

Referências: BBC, Instituto Agronômico de Campinas, Honolulu Pulse

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