As impressoras 3D estão com tudo, já imprimem roupas, casas, próteses e até mesmo comida. Sim, comida. E você vai imprimir também.
Algumas máquinas já imprimem chocolate e açúcar. A ciência agora quer ir além e imprimir preparações mais complexas.
A Natural Machines comercializará, a partir de 2016, a Foodini (foto abaixo), uma impressora de refeições caseiras mais rápidas e eficientes que as feitas por mãos humanas. Na verdade, a diferença dela para as outras impressoras é a capacidade de lidar com diversos ingredientes ao mesmo tempo, o que por si só já é bastante interessante. Inicialmente a máquina já imprime biscoitos, massas e pães, depois é só assar. E o melhor, não tem um monte de louça pra lavar depois. E para o futuro, eles prevêem que a impressora possa ser controlada à distância por smartphones. Quando chegares em casa, seu jantar já estará pronto lhe esperando.
As indústrias de alimentos inclusive já dão seus primeiros passos nesse caminho. A Barilla lidera pesquisas para a produção de massas. O plano é que eles sejam os vendedores dos cartuchos das impressoras de massas para restaurantes, algo de maior valor agregado e custos de transporte mais baixos do que a simples venda de produtos que ocorre hoje.
A Mondelez imprimiu recheios em seus biscoitos Oreo baseada em tweets com a hashtag #eatthetweet (traduzindo: #comaotweet). Os internautas puderam escolher entre doze recheios diferentes. Apesar de ter sido uma ação pontual, quem sabe logo poderemos escolher nossas Oreos com as combinações que quisermos?
A NASA também está pesquisando e já desenvolveu uma impressora de pizzas. Ainda não é a maravilhosa pizza saindo do forno à lenha, mas ainda assim é pizza.
As vantagens desse novo mercado são, além da abertura de um novo mundo de possibilidades, a geração de novas profissões. Já pensou ser chef de culinária impressa ou desenvolvedor de cartuchos alimentícios? Pense no aproveitamento de alimentos e redução do desperdício. Os restaurantes poderão imprimir de acordo com a demanda. Possibilita também a customização da refeição e independência de setores críticos como catering aéreo, que poderia imprimir as refeições no ar ao gosto do passageiro. Os hospitais poderiam preparar refeições mais atrativas aos pacientes. Não podemos esquecer ainda das possibilidades de enriquecimento nutricional dos cartuchos, que podem melhorar a alimentação da população. A NASA estima que os cartuchos nutritivos possam durar até trinta anos e investem nesse setor na esperança de levar comida às regiões que mais precisam e não dispõem de métodos adequados de conservação de alimentos, como a Africa, por exemplo.
Não vejo a hora dessa tecnologia chegar a todos os lugares!
Referência: Daily Meal, Fortune
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