Para aquecer os motores do raciocínio, por que não uma notícia fresquinha?
Escolhi uma notícia que, curiosamente, não é sobre alimentos ou inovação, mas que considero importantíssima para quem se interessa pelos dois assuntos (e por qualquer outro assunto, por que não?). Relutei em nomear o post com a palavra “crítica”, pois em tempos de ódio gratuito na rede, chega a ser perigoso estimular a crítica. Esclareço, criticar não é ofender o mensageiro, não é polarizar debates (ex. ou você está comigo ou contra mim), minimizar ou humilhar segmentos da sociedade. Entenda: “a análise crítica é a capacidade de posicionar-se de maneira madura, responsável e eficaz diante de um problema, propondo soluções viáveis, que respeitem os direitos humanos e que sejam benéficas para a sociedade como um todo”. Ou seja, leia, reflita, pondere, considere outros posicionamentos, mude se for o caso, debata, mas o faça com respeito e um argumento minimamente organizado e lógico. Use do raciocínio para construir e expor uma opinião.
Bom, voltando ao post em si, o escolhi porque conta o que um cientista fez para enganar jornalistas através de um estudo fictício dizendo que chocolate poderia ajudar no emagrecimento. Nem mesmo a instituição a qual ele disse pertencer existia e mesmo assim o estudo foi publicado por diversas publicações de renome. A grande lição disso é: não é só porque o artigo está publicado em uma revista internacional ou vem da Universidade XPTO dos Estados Unidos ou outro país desenvolvido que não seja de metodologia questionável, que não tenha imprecisões e mesmo erros grotescos. Na dúvida, desconfie.
Fontes: Universia, Folha de São Paulo
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