E se mulheres cientistas fossem celebridades?

E se mulheres cientistas fossem celebridades?

Já imaginou se déssemos às mulheres cientistas e engenheiras o mesmo destaque que damos aos famosos? Alguém imaginou…e criou um comercial incrível.

E se exaltássemos também as mulheres das áreas de tecnologia e ciências? Na multinacional General Electric (GE) também se perguntaram isso. E o questionamento resultou num comercial incrível.

O vídeo, que foi publicado em março, imagina uma realidade em que Mildred Dresselhaus é uma celebridade. Millie, como é chamada, foi pesquisadora no MIT e primeira mulher a ganhar a Medalha Nacional de Ciências. Ela é a “Rainha do Carbono” por sua pesquisa inovadora sobre as propriedades do carbono e também famosa por seus esforços para promover a causa das mulheres na ciência.
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No comercial Millie é assediada pelos fãs nas ruas, as crianças seguem seu estilo e ela é capa de revista, tal qual uma celebridade atual.
O vídeo é parte da campanha por igualdade de gênero na empresa, que se propõe a ter em seu quadro de funcionários mais de 20 mil mulheres nas áreas STEM (traduzindo: ciência, tecnologia, engenharia e matemática). Hoje são 15 mil as mulheres nessas funções. Isto faz parte do acordo “50:50”, que incentiva números iguais de homens e mulheres em cargos de liderança corporativa até o ano de 2020.

O mais interessante é que o anúncio mostra como celebrar mulheres cientistas poderia inspirar as meninas a se tornarem cientistas e, consequentemente, ajudar a GE encontrá-las e contratá-las para cumprir a promessa no prazo. Espera-se que com estas atitudes se possa reequilibrar a equação em toda a indústria. Lembrando que este não é um problema apenas da GE, mas de todas as empresas e os esforços precisam ser coletivos.
Num país em que o próprio presidente destacou apenas o papel da mulher em casa e na economia doméstica identificando diferenças de preços no supermercado, é reconfortante saber que essa realidade está mudando.

Segundo este estudo, da ONG Catalyst, as companhias com diversidade de gênero performam 53% melhor que as que não possuem diversidade.

Mildred Dresselhaus faleceu pouco tempo depois do lançamento do comercial, aos 86 anos, mas deixou, sem dúvida um legado às mulheres e ao mundo. Obrigada Millie!

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Referências: The Huffington Post, AdWeek, Business Insider

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